Seletiva Nacional de Canoagem Slalom – Paraná é o destaque

Segundo a matéria publicada no site da Confederação Brasileira de Canoagem, de 1° a 4 de fevereiro foram realizadas no Parque Deodoro, no Rio de Janeiro, as seletivas nacionais para definição dos atletas que representarão o Brasil nos eventos internacionais de 2024.

Ao todo foram disputadas 38 vagas para as respectivas embarcações de Canoagem Slalom e Canoagem Slalom Cross, onde os atletas paranaenses conseguiram 27 vagas (71%), os atletas paulistas 8 vagas (21%) e gaúchos com 3 vagas (8%), demonstrando mais uma vez em números, o que há muito tempo já se sabe, que o celeiro da Canoagem Slalom Nacional está realmente no Estado do Paraná.

Fonte e imagem: ASCOM CBCa

07/02/2024 11:03

Seletiva Nacional de Canoagem Slalom definiu os convocados para a temporada 2024
Os atletas mostraram todo seu empenho durante os quatro dias de seletiva, com descidas intensas, máxima concentração e doses elevadas de adrenalina. O Parque Radical de Deodoro, no Rio de Janeiro, foi palco neste último final de semana (01 e 04) da Seletiva Nacional de Canoagem Slalom (Júnior – Sub-23 e Sênior) e Caiaque Cross (Júnior e Sênior) para a temporada de 2024.

A competição contou com a participação de mais de 40 atletas que buscaram uma vaga na Equipe Permanente, visando representar o Brasil em diversas competições internacionais ao longo do ano. Dentre os eventos destacam-se os Jogos Olímpicos de Paris 2024 – Canoagem Slalom, a Seletiva Continental que será durante o Campeonato Pan-americano que acontece entre os dias 15 a 17 de março, Copas do Mundo e Campeonato Mundial Júnior e Sub-23 de Canoagem Slalom e Caiaque Cross, além do Mundial de Caiaque Cross, que servirá como seletiva olímpica.

+ Convocação da Equipe Permanente de Canoagem Slalom – Pan-Americano 2024

Pepê Gonçalves avaliou o nível de dificuldade da competição. “Seletiva Nacional é sempre muito difícil, o nível no Brasil está cada vez mais alto, a gente tem que suar e deixar tudo na água para a Seletiva Nacional. Felizmente eu tive 100% de aproveitamento, fiz duas descidas de medalha olímpica no Slalom. No Cross também fui muito bem. Foi um treino para as próximas etapas que estão por vir, o foco é ir com tudo para a final olímpica”, disse Pepê.

Kauã novamente se classificou no C1, e comentou sobre a disputa apertada com o Charles. “Estou feliz por ter conseguido primeiro lugar nos dois dias e com essa prova que foi muito boa também. Eu e o Charles temos uma disputa saudável, nós treinamos juntos e é muito bom, porque querendo ou não na água somos concorrentes, e isso traz o melhor de cada um. Mas fora d’água somos amigos, um sempre ajudando o outro. A seletiva foi só a primeira etapa de um ano bastante decisivo e já começamos a pegar o ritmo de competição novamente para chegar bem confiante para o Panamericano”.

Já Omira, contou como foi a participação saindo vitoriosa em duas descidas, tanto no K1 quanto no C1. “Foi um pouco complicado pra mim, eu tive o treinamento da FAB e acabei ficando doente uma semana antes. Então faz quase um mês que eu não estou treinando no máximo que eu posso, mas estou muito feliz com o resultado, agora vou focar mais e treinar bastante para recuperar o tempo perdido. Para o Pan que vai ser aqui no Rio de Janeiro, a expectativa vai lá para cima porque é o canal que a gente rema todo dia, tem gente bastante forte na disputa, tem uma americana, uma mexicana e eu vou competir contra a minha irmã, Ana, novamente, a concorrência a gente tem e está alta, mas eu vou dar o meu melhor”, falou Omira.

Durante os quatro dias de competição, a seletiva nacional contou com a supervisão do treinador nacional Ettore Ivaldi e do auxiliar técnico Ricardo Martins Taques. Ambos desempenharam um papel crucial na avaliação dos índices dos atletas e na análise de desempenho. Ettore Ivaldi, em particular, dedicou-se a observar de perto o rendimento dos competidores. “A seletiva reafirma o valor dos atletas que já conhecemos. Destaco Pepê e Mathieus como os melhores no K1, apresentando um desempenho  superior aos demais. No C1, a performance de Charles e Kauã demonstra um notável crescimento. Estou extremamente satisfeito com esses resultados, agora, é hora de redobrarmos nossos esforços nos treinamentos e mantermos o foco no objetivo do Campeonato Pan-americano”, concluiu Ivaldi.

Veja o ranking dos atletas na Seletiva:

CANOAGEM SLALOM

K1 Feminino Junior
1º Lugar: Milena Sofia – IMEL – PARANÁ
2º Lugar: Anna Clara Leal – ATOCA – PARANÁ
3º Lugar: Micaelly Godoi – ATOCA – PARANÁ

K1 Feminino Sub23
1º Lugar: Daniela Sofia – IMEL – PARANÁ
2º Lugar: Poliana Sofia – IMEL – PARANÁ

K1 Feminino Sênior
1º Lugar: Omira Estacia Neta – IMEL – PARANÁ

K1 Masculino Jr
1º Lugar: Jose A. V. De Souza – APEN – SÃO PAULO
2º Lugar: Natan S. Fros – ASTECA – RIO GRANDE DO SUL
3º Lugar: Emanoel Barcelos – ATOCA – PARANÁ

K1 Masculino S23
1º Lugar: Allan K. Da S. Ferreira; – SEMEANDO – PARANÁ
2º Lugar: Victor E. Carneiro – SEMEANDO – PARANÁ
3º Lugar: Patricio Di Monaco – IMEL – PARANÁ

K1 Masculino Sênior
1º Lugar: Pedro Gonçalves – APEN – SÃO PAULO
2º Lugar: Mathieu Desnos – SEMEANDO – PARANÁ
3º Lugar: Guilherme Mapelli- ASTECA – RIO GRANDE DO SUL

C1 Masculino S23
1º Lugar: Vinicius Sofia – IMEL – PARANÁ
2º Lugar: Luiz A P Machado – SEMEANDO – PARANÁ
3º Lugar: Kleber Kerling – ATOCA – PARANÁ

C1 Masculino Sênior
1º Lugar: Kauã Da Silva (menor somatória de percentual nas 2 provas validadas) – APEN- SÃO PAULO
1º Lugar: Charles Correa (menor percentual estabelecido em toda a seletiva) – APEN – SÃO PAULO
3º Lugar: Henrique Souza – APEN – SÃO PAULO

C1 Feminino Sênior
1º Lugar: Omira Estacia Neta – IMEL- PARANÁ
2º Lugar: Beatriz Motta – APEN – SÃO PAULO

C1 Feminino Jr
1º Lugar: Milena Sofia – IMEL – PARANÁ

C1 Feminino Jr
1º Lugar: Daniela Sofia – IMEL – PARANÁ
1º Lugar: Poliana Sofia – IMEL -PARANÁ

+ Veja aqui o resultado completo

CAIAQUE CROSS
FK1 Slalom Cross Jr
1º Lugar: Anna Clara Leal (ATOCA) – PARANÁ
2º Lugar: Micaelly Godoi (ATOCA) – PARANÁ
3º Lugar: Milena Sofia (IMEL) – PARANÁ

FK1 Slalom Cross Sr
1º Lugar: Omira Estacia Neta (IMEL) – PARANÁ
2º Lugar: Beatriz Motta (APEN) – SÃO PAULO
3º Lugar: Daniela Sofia (IMEL) – PARANÁ

MK1 Slalom Cross Jr
1º Lugar: Emanoel Barcelos (ATOCA) – PARANÁ
2º Lugar: Luccas F. de P. dos Santos (SEMEANDO) – PARANÁ
3º Lugar: Natan S. Fros (ASTECA) – RIO GRANDE DO SUL

MK1 Slalom Cross Sr
1º Lugar: Pedro H. Gonçalves (APEN) – SÃO PAULO
2º Lugar: Mathieu V. Desnos (SEMEANDO) – PARANÁ
3º Lugar: Fabio S. D. Rodrigues (IMEL) – PARANÁ

+ Veja aqui o resultado completo

É importante ressaltar que a atleta Ana Sátila já assegurou seu lugar na Equipe Permanente após a classificação olímpica no Mundial de Londres (2023), garantindo sua participação nos Jogos Olímpicos de Paris 2024.

Campeonato Pan-americano de Caiaque Polo

05/12/2024

Aconteceu nos dias 1º, 2 e 3 de dezembro na pequena Cidade de Tomazina, localizada na região denominada de Norte Pioneiro do Estado do Paraná, o Campeonato Pan-americano de Caiaque Polo que contou com a presença de equipes do Brasil, Argentina, Estados Unidos e Guiana Francesa. O evento apresentou uma excelente infraestrutura através dos patrocinadores Itaipu Binacional, COPEL e Prefeitura Municipal de Tomazina.

Embora o Caiaque Polo seja a prática ideal para a iniciação segura e eficaz da canoagem, pois além da questão de se trabalhar em piscinas ou pequenos lagos o número de fundamentos utilizados nas manobras de propulsão, manobras de condução, manobras de equilíbrio e manobras combinadas é muito maior que qualquer outra modalidade, seja comparando às olímpicas (Slalom e Velocidade) ou às diversas não-olímpica. Infelizmente, porém, este jogo é muito pouco prestigiado pelas Federações Internacionais, simplesmente pelo fato da modalidade não estar inserido no programa olímpico.

O Campeonato Pan-americano de 2023 mostrou que esse contrassenso tem que ser encarado de frente pelos dirigentes do continente, pois o Caiaque Polo tem o potencial estratégico de ser a solução para o aumento quantitativo de atletas para os diversos países do Continente que não investem em canoagem pelo custo considerado excessivo ou pela falta de infraestrutura.  Ao se trabalhar em pequenas piscinas de forma organizada e obedecendo uma metodologia padrão, estes atletas serão capazes em pequenos espaços de tempo representarem seus países não só em Caiaque Polo como também em Canoagem Slalom e Canoagem Velocidade.

O grau de confiabilidade e apoio público ou privado na canoagem no Continente Americano é completamente diferente do Continente Europeu e exatamente por essa razão, o Planejamento Estratégico de desenvolvimento também tem que partir para outra forma de visão. Primeiro vislumbrar a questão quantitativa de atletas e países e depois, em um segundo passo e em período bem à frente, a questão qualitativa.

Se não for assim os Jogos Sul-americanos terão participação de apenas 3 países (no Slalom) e os Jogos Pan-americanos a participação de 5 ou 6 países (mulheres menos ainda). Se as Federações começarem a investir no Caiaque Polo, qualquer atleta poderá representar seu respectivo país nos Jogos realizados neste Continente, seja na Velocidade, seja no Slalom ou Cross.

Em Tomazina, na categoria masculina principal, o Brasil disputou a final contra os Estados Unidos e venceu o jogo muito bem. O atleta Caio Rosa foi o artilheiro da categoria na competição, com seus 12 gols marcados.

Já na categoria masculina sub 21, o jogo foi contra a equipe A da Argentina, foi uma final muito disputada, mas o Brasil conseguiu ser melhor e levou o título. O artilheiro foi o atleta Lucas com nove gols.

O Brasil ainda chegou a final da categoria sub 21 feminina contra a Argentina, mas acabou ficando em segundo lugar. Porém nossas atletas se destacaram na artilharia da categoria. Com cinco gols cada, Ana Julia da equipe A brasileira e Helena da equipe B ficaram empatadas com Kyara da Argentina como maiores artilheiras.

Paulo Zulu, capitão e nº 10 da seleção, destacou que o evento não deixou a desejar em relação às competições internacionais. Ele ressaltou o excelente trabalho realizado pelos alunos, que resultou em um legado significativo para eles mesmos.

Diniz Mbure, ala ofensivo e guarda defensivo da equipe brasileira também compartilhou sua experiência no campeonato. “Foi incrível e excelente, apresentando um nível de competição internacional que não deixou nada a desejar em comparação aos campeonatos europeus, que são referência para a modalidade”, disse Diniz

“Tomazina acolheu muito bem todas as equipes participantes, envolvendo quatro países no torneio pan-americano. Foi o primeiro Campeonato Pan-Americano em que não foi cobrada taxa de inscrição dos atletas, e todos foram isentos da taxa de arbitragem. E mesmo assim, os árbitros foram remunerados, e houve alimentação e hospedagem para os competidores”

Ele compartilhou a sua análise sobre a equipe durante o campeonato “A primeira partida não foi tão boa para nós, sentimos que faltava um pouco mais de vontade e precisávamos aprimorar alguns detalhes. Mas ao longo do campeonato conseguimos evoluir bastante e chegamos forte na final” disse o capitão.

“Os Estados Unidos eram uma pedra no sapato desde a final de 2019, onde eles venceram na prorrogação com o Golden Goal. Então a cada jogo que enfrentamos os Estados Unidos era uma grande expectativa a todo momento. E o melhor foi a final, onde conquistamos novamente a taça. Apesar de não ter sido um placar tão elástico, foi uma oportunidade para colocarmos em prática tudo o que aprendemos e sair vitoriosos mais uma vez” completou Zulu

Diniz Mbure também falou sobre o desempenho da equipe. “Acredito que a equipe brasileira teve um papel excelente ao longo de toda a competição. A harmonia entre os atletas, o foco no objetivo e a preparação realizada foram fatores que nos ajudaram a chegar o resultado desejado: a classificação do Brasil para o próximo campeonato mundial e a conquista do título, que representa o sétimo título pan-americano para o Brasil. Somos de longe o país das Américas com a maior quantidade de títulos na categoria sênior masculina” disse Diniz.

“Os confrontos foram bons. Apesar do equilíbrio, era incerto o vencedor de cada partida, embora os Estados Unidos fossem considerados favoritos. Destaco a inteligência do técnico, Fernando, que soube comandar e utilizar as peças da melhor maneira possível” continuou o atleta.

Paulo Zulu ainda deixou uma mensagem para a comunidade do Caiaque Polo. “O sonho de vocês vai além do espetáculo da competição. É sobre viver a canoagem no dia a dia, aprimorando-se sempre para se tornarem não apenas bons, mas excelentes atletas. Com isso, vocês também se tornarão cidadãos dignos, contribuindo não só para suas famílias, mas para suas comunidades e cidades. A persistência, a dedicação e o comprometimento no dia a dia são fundamentais para alcançar esses objetivos. Vista seu sonho e transforme em realidade” disse ele.

O evento aconteceu no Parque das Corredeiras entre os dias 01 e 03 de dezembro de 2023, E foi realizado pela Confederação Brasileira de Canoagem, Confederação Pan-Americana de Canoagem, com apoio do Governo Estadual e Prefeitura de Tomazina.

Resultados Gerais

No Sub 21, aconteceu o famoso embate entre a rivalidade Brasil e Argentina. No Sub 21 feminino, a Argentina ficou com o ouro ao vencer a equipe A do brasil, que ficou com a medalha de prata. Brasil B ficou com a terceira posição. Já no Sub 21 masculino, foi a seleção brasileira A que conquistou a medalha de ouro, a Argentina A ficou com o segundo lugar, a equipe B do Brasil ficou com o bronze.

No Masculino Sênior, o Brasil também foi campeão mas desta vez em cima dos Estados Unidos, enquanto a Argentina ficou com o terceiro lugar. Já na na categoria feminina sênior a Argentina levou a melhor e conquistou o ouro na final contra a Guiana Francesa, o Brasil terminou na terceira posição.

Conheça o Caiaque Polo

Para quem não conhece o Caiaque Polo, o esporte é uma modalidade que exige força, técnica e traz junto a paixão e as regras do futebol/basquete para um jogo que é divertido e intrigante. Cada time pode ter 8 atletas na água, cinco titulares e 3 reservas. Mas o jogo é tão dinâmico que não possui posições fixas e a troca entre titulares e reservas pode ser feita sem parar o jogo.

O chute é feito com as mãos e o gol fica afixado a 2 metros de altura do nível da água. Assim como no futebol, tem lateral, escanteio e pênalti. Também possui cartões amarelo e vermelho, mas tem o cartão verde (parecido com o amarelo, mas em faltas menos graves). Ganha quem fizer mais gols. Os tempos são de 10 minutos cada lado e intervalo de 3 minutos. Se o jogo empatar, vai para o Golden Gol (quem fizer o gol primeiro ganha).

O remo não pode ficar próximo ao corpo da pessoa, isso é falta e a bola vai para o time adversário. Também cada jogador tem 5 segundos apenas para ficar com a bola parada, a ideia é ser um jogo de troca de passes rápido e enérgico. O ataque tem 1 minuto para fazer sua tentativa de chutar ao gol. Como o gol fica 2 metros acima do nível da água, o remo é usado para a defesa.

 

Jogos Paralímpicos do Estado do Paraná

25/11/2023

Foz do Iguaçu sediou entre os dias 19 a 22 de novembro os Jogos Paraolímpicos oficiais do Governo do Estado do Paraná, mais conhecido como o PARAJAPS. Nesta 11ª Edição, aproximadamente dois mil atletas, de 49 municípios paranaenses, estiveram participando em diversas categorias sendo considerado o maior número de paratletas desde a sua criação.

A canoagem foi uma das responsáveis por esse aumento substancial de atletas, pois ao inserir o Dragon Boat junto à Paracanoagem o número de aproximadamente 40 atletas na 10ª Edição que aconteceu na Cidade de Londrina, passou a 117 paracanoístas em Foz do Iguaçu. Mesmo sendo modalidade de apresentação, o Dragon Boat, sem dúvida, foi um dos grandes destaques desta Edição e estiveram presentes 3 grandes Clubes representando as Cidades de Foz do Iguaçu, Curitiba e Londrina. Não foi fácil estabelecer parceria com os Municípios de Londrina, Curitiba e Foz do Iguaçu para encaminhar um planejamento à Paraná Esporte que justificasse a inserção de uma nova disciplina. Sem o apoio desses municípios seria praticamente impossível imaginar o Dragon Boat nos PARAJAPS. Entretanto, o show promovido pelas mulheres que venceram o câncer de mama, dificilmente deixará de ser disciplina oficial no futuro próximo.

DRAGON BOAT

Embarcação de 15 metros de cumprimento por 1 de largura, pesando em torno de 250 kg, o gigante da canoagem é conduzido por um time de 22 atletas, vítimas de câncer de mama. Essas mulheres fantásticas protagonizaram competições inesquecíveis que jamais serão esquecidas pelas participantes ou pelos familiares que compareceram em grande número para assistir e torcer.

As meninas adoraram a experiência competitiva. Ao agradecer a Federação Paranaense de Canoagem pelo esforço em colocar a disciplina nos Jogos Oficiais do Estado, a atleta Kemeli Zaghi Cavalcante disse:

“Muita gratidão de todas nós pelo esforço que vocês fizeram para colocar o Dragon Boat nos Jogos Paralímpicos do Paraná. Vocês não têm ideia do quanto isso é importante para as pessoas que passam ou passaram por esse mal que é o câncer de mama. Eterna GRATIDÃO para todos vocês que trabalharam incansavelmente por nós”.

A capitã do time, Regyna Maura, ratifica dizendo:

“Nossa equipe treinou muito com o Guto, Angel, Carol e com todas as pessoas que se prontificaram a nos auxiliar. Somos gratas de coração a cada um que de uma forma ou outra nos auxiliou nessa jornada e à Itaipu Binacional que nos brindou com esse importante projeto o qual estamos utilizando para alavancar a bandeira da prevenção ao câncer de mama. Não posso deixar de agradecer a Prefeitura Municipal e ao Iate Clube Lago de Itaipu, que são dois grandes parceiros e nos permitiram alcançar o resultado de CAMPEÃS do Parajaps 2023. Que venham mais Jogos como esses que estaremos ainda mais treinadas”.

 

Canoagem Slalom retorna do Sul-americano em Los Queñes com 14 medalhas

Fonte: ASCOM CBCa

De 17 a 19 de novembro foi realizado o Campeonato Sul-americano de Canoagem Slalom e Caiaque Cross em Los Queñes, no Chile. O Brasil voltou para casa com 14 medalhas, sendo 6 de ouro, 6 de prata e 2 de bronze. Ao todo 11 atletas brasileiros estiveram presentes na competição.

Os paranaenses Allan Kauã, Luiz Antonio Pereira, Felipe Borges, Daniela Sofia, Poliana Sofia, Milena Sofia e Marina Souza trouxeram medalhas para a casa:

No Caiaque Masculino Sub-23, o atleta Allan Kauã (Tibagi) garantiu a sua medalha de ouro. Já no Caiaque Masculino Sênior, Mathieu Desnos (Tibagi) ficou com o segundo lugar na classificação geral. Na prova Canoa Masculina Sub-23, Luiz Antônio Pereira (Tibagi) conquistou a prata. Na Canoa Masculina Sênior, o atleta Felipe Borges (Foz do Iguaçu) também conquistou o segundo lugar. Na Canoa Feminina Júnior, Daniela Sofia (Foz do Igauçu) garantiu o primeiro lugar. Sua irmã, Poliana Sofia (Foz do Iguaçu), subiu ao lugar mais alto do pódio na Canoa Sub-23, finalizou com a prata no Caiaque Feminino Sub-23 e bronze no Caiaque Cross Sênior. Por fim, a jovem revelação da família, Milena Sofia (Foz do Iguaçu), ficou com o ouro no Caiaque Feminino Júnior. A experiente Marina Souza (Foz do Iguaçu) terminou a prova do Caiaque Feminino Sênior com o bronze.

Caiaque Cross

No Caiaque Cross feminino, a atleta Daniela Sofia volta para casa com a medalha de ouro na categoria Júnior.

Já Milena Sofia também competiu na mesma prova e ficou com a prata. “O meu desempenho foi muito bom, porém, cometi falhas em algumas partes da pista que corrigirei com os treinos posteriormente. A competição foi tranquila, não era um rio muito forte, contudo, foi um campeonato internacional e eu consegui atingir os objetivos para esta competição, ficando no lugar mais alto do pódio nas categorias que competi.

Sou muito grata pelos resultados conquistados”, afirmou Daniela Sofia. A atleta, que é membro da tradicional família Sofia, também comentou como é a sensação de disputar junto às suas irmãs. “Competir em família é bom porque temos um grande apoio e me sinto mais confiante para fazer as minhas provas, estou levando muitas coisas boas deste Sul-americano. Além disso, tive a oportunidade de competir em outro país, conheci pessoas novas e pude representar o Brasil mais uma vez. Eu agradeço muito toda a organização do evento por ter nos recebido tão bem e pelo apoio para que todos os atletas fizessem uma ótima descida no Sul-americano”, finalizou Daniela.

André de Paula (Tibagi), acumulou funções neste Sul-americano, como atleta conquistou a medalha de prata no Caiaque Cross Sênior e também foi o Coordenador da Associação Semeando Sonhos no mesmo evento. Nesse sentido, destacou a importância da participação dos atletas de Tibagi neste Sul-americano. “Foi um prazer para a Associação Semeando Sonhos poder participar do Sul-americano. Além das jovens revelações da nossa escola, pudemos contar com a experiência dos atletas Luiz Antônio, Alan Kauan e  Mathieu Desnos.

A importância para eles vai além das medalhas que trouxeram, pois estão ganhando experiência em competições internacionais. Isso é algo que valorizamos em nosso projeto na cidade de Tibagi-PR. Ao participarem, eles se tornam espelhos para os mais novos da Associação, contribuindo para o crescimento de todos. Acredito que é uma vitória para toda a equipe, pois esses atletas se destacam não apenas por suas conquistas, mas também por servirem de inspiração para os demais, vindo a fortalecer a nossa associação como um todo”.

Atleta IMEL é medalhista nos Jogos Pan-americanos

A atleta filiada ao Instituto Meninos do Lago, de Foz do Iguaçu, Omira Maria Estácia Neta, conquistou medalha de prata na Canoagem Slalom nos Jogos Pan-americanos de Santiago na categoria K1 Feminino. As provas dessa disciplina aconteceram no Rio Aconcágua na Cidade de Los Andes, distante aproximadamente 80 Km da capital, às margens da Cordilheira.

Irmã de Ana Sátila Vieira Vargas que acabou ganhando duas medalhas de ouro no mesmo evento nas disputas de C1F e no Cross, ambas mantém residência na Cidade de Foz do Iguaçu onde permanece a família, muito embora os treinamentos aconteçam no Parque Radical, em Deodoro, no Rio de Janeiro. Ana se transferiu neste ano de 2023 para o Clube Botafogo de Futebol e Regatas, porém Omira continua representando as cores do IMEL e do Estado do Paraná sendo inclusive bolsista do GOP (Geração Olímpica do Paraná).

No Chile Omira Estácia cruzou a linha de chegada com seus 110s54 no K1 e conquistou a segunda colocação, atrás da americana Evy Leibfarth: “Garanti a minha medalha de prata, mas dá sempre para melhorar, eu acho que poderia ter melhorado, pois tive muito toque nas balizas, erros de linha, mas já estou feliz com minha medalha, focar para a próxima, estou muito emocionada, recebi muito apoio aqui. Antes da minha decida, estava ali nos bastidores torcendo para minha irmã Ana, que fez uma descida perfeita, analisei todos os pontos dela, tentei copiar e agora estou dedicando essa medalha de prata pra muitas pessoas, meu técnico, meu pai, mãe, irmã, tanta gente que me apoiou e me ajudou a estar aqui que dedico essa conquista para um monte de pessoas”, disse Omira.

35o Festival de Canoagem de Tomazina

Fotos Studio Amanda Pozzi

A cidade berço da “Canoagem Slalom” no Estado do Paraná é Tomazina, localizada no Norte Pioneiro, pois foi neste local que aconteceram as primeiras provas oficiais dessa modalidade olímpica no início da década de 90, assim como foi criada a primeira escola municipal que mais tarde se transformou na ATOCA – Associação Tomazinense de Canoagem. Esta associação é uma das mais tradicionais no Brasil, responsável por ceder vários atletas para as seleções brasileiras.

Depois de algum tempo com as atividades quase que paralisadas, a atual gestão municipal conseguiu alavancar a escola, revitalizando o Parque das Corredeiras Nicolly Godoi com a construção de uma grande infraestrutura para a população e para a própria ATOCA, como uma sede com vestiários, pista semiartificial, lago para prática de caiaque polo que também será utilizado para a iniciação dos atletas, além de uma série de outras benfeitorias que acabou estruturando e dando condições ao local para receber grandes eventos.

Nos dias 20, 21 e 22 o Parque das Corredeiras foi palco do 35º Festival de Canoagem dentro da programação oficial dos Jogos de Aventura e Natureza do Governo do Estado do Paraná. Mais uma vez o Governo do Estado, através da Secretaria de Esporte e Paraná Esporte, conseguiu proporcionar condições muito boas para todas as equipes participantes, de forma que todos os atletas saíram satisfeitos com toda infraestrutura e apoio recebidos, como relatou o atleta e Chefe de Equipe de Tibagi, André Luiz de Paula:

“O esporte do Paraná é realmente abençoado por este Governo. Nossa equipe participa de eventos no Brasil todo e dificilmente encontramos estrutura de apoio como nos eventos realizados pela Federação Paranaense de Canoagem através da Secretaria de Estado do Paraná e Paraná Esporte. As pessoas imaginam que canoagem é esporte de rico, mas no Brasil mais de 90% dos atletas são resultantes de trabalhos sociais das prefeituras, de forma que necessitam de apoio para as competições, especialmente de alimentação e infraestrutura. O Paraná é impecável nestes temas. Estão todos de parabéns”.

No evento participaram 111 atletas das escolas de Tomazina, Tibagi, Londrina e Foz do Iguaçu que disputaram as seguintes provas oficiais: sexta-feira (20) Campeonato Paranaense de Canoagem Slalom 2ª Divisão; sábado (21) Campeonato Paranaense de Caiaque Polo e no domingo, (22), o Campeonato Paranaense de Canoagem Slalom Cross 1ª Divisão.

CAMPEONATO PARANAENSE DE CANOAGEM SLALOM – 2ª DIVISÃO

Nesta prova houve a participação de 121 embarcações, lembrando que cada atleta pode participar nas disciplinas de K1 (caiaque) e C1 (canoa). Para essa competição de iniciantes a FEPACAN inovou no cenário o que acabou agradando as equipes e a própria Paraná Esporte, pois foi montada uma espécie de “arena” no Lago Municipal que atendeu as provas de Canoagem Slalom e Caiaque Polo no mesmo ambiente, como bem salientou Muriel Tonin, coordenador da Paraná Esporte no evento:

“Muito interessante essa forma de arena que vocês montaram, pois aproveitamos a estrutura para a Canoagem Slalom e o Caiaque Polo, podendo perfeitamente ser realizado aqui o Riverside Cross também e até mesmo alguns sprints de 100 metros ou algo assim. Acho que esse é o caminho para popularizar ainda mais a canoagem em nossos eventos. Ficou muito legal”.

O Instituto Meninos do Lago de Foz do Iguaçu confirmou seu favoritismo e mostrou mais uma vez que a sua metodologia de trabalho criada especificamente para a iniciação do esporte tem que ser seguida pelas demais equipes paranaenses, sob pena de ficarem anos luz de distância nesta disciplina. Antes a desculpa era que a escola com o maior número de atletas, participava de todas as categorias e consequentemente fazia a maior pontuação. Hoje está mais que comprovado que não é bem assim pois basta uma simples verificação dos pódios. Quase  100% das medalhas de ouro na Canoagem Slalom da 2ª Divisão são compostos por atletas de Foz do Iguaçu, ou seja, são estes atletas que levam a escola a vencer os estaduais e também o Campeonato Nacional. Além da metodologia estar disponível para todos através de apostilas extremamente organizadas e expostas de forma bastante didática, os professores do IMEL querem contribuir com o avanço do nível do esporte no Estado do Paraná, ou seja, deixar de usar esse material é um atraso que não se justifica.

O Instituto Meninos do Lago de Foz do Iguaçu terminou com 2075 pontos, contra 800 pontos da Associação Tomazinense de Canoagem e 250 pontos da Associação Semeando Sonhos, da Cidade de Tibagi. Estas são as três principais associações de iniciação do Brasil, pois ficaram respectivamente com o título de primeiro, segundo e terceiro lugares no último Campeonato Brasileiro da segunda divisão que aconteceu no início de setembro em Mairiporã, no Estado de São Paulo, demonstrando que na Canoagem Slalom o Estado do Paraná está imbatível na iniciação e será apenas uma questão de tempo para estar dominando completamente a divisão principal também.

Para o atleta Adrian Cordeiro Sanchez de apenas 10 anos que  representou o Instituto Meninos do Lago de Foz do Iguaçu e acabou levando a medalha de ouro na C1 Infantil, assim como sua irmã mais nova Alice Cordeiro Sanchez na C1 Sub8,  o local é muito legal para competir.

“Essa lagoa ficou muito legal para praticar a Canoagem Slalom, dá para ver toda a pista e acompanhar os atletas. Além disso não precisa carregar os barcos para muito longe. Estou feliz em ser campeão parananense e mais feliz ainda pelo fato da minha irmã ter sida campeã também”.

DESTAQUE – O grande destaque da prova não foi um medalhista de ouro. Davi Santhiago Ribeiro, da Associação Tomazinense de Canoagem, fez o melhor tempo geral da prova com 72,62 segundos e seria medalha de ouro contra 74,40 segundos do atleta iguaçuense Gabriel Balem Fróiz que fez o segundo melhor tempo. Após verificar seu resultado, percebeu que o juiz não havia atribuído a ele uma falta que cometeu dando um toque na baliza o que somaria ao seu tempo final mais 2 segundos. Sem titubear, correu na apuração e relatou sua falta o que acabou resultando a ele o segundo lugar. Pelo fair play demonstrado e compreensão dos mais sólidos valores do olimpismo, a FEPACAN congratulou o atleta com a medalha de honra ao mérito.

TOMAZINA-RESULTADOSFINAIS-SLALOM

CAMPEONATO PARANAENSE DE CAIAQUE POLO

Sem dúvida o Estado do Paraná ganhou mais uma importante arena para ser utilizada na disciplina de Caiaque Polo. O Iate Clube de Londrina é expoente dessa modalidade desde o início das atividades no Brasil que aconteceu no ano de 1994. Várias vezes campeão brasileiro, o Clube dominou todas as categorias das quais participou em Tomazina.

As provas de Caiaque Polo aconteceram no sábado e contou com a ilustre presença do treinador da Seleção Brasileira Feminina de Caiaque Polo, Paulo Henrique Ferreira, que também ajudou na arbitragem. Segundo ele:

“O Paraná e o Município de Tomazina estão de parabéns com a estrutura montada para o Caiaque Polo e Canoagem Slalom. Não vi estrutura igual em nenhum outro local do Brasil e saio daqui otimista para o Campeonato Pan-americano que acontecerá aqui em Tomazina nos dias 1º, 02 e 03 de dezembro, o qual já contamos com a presença dos americanos, argentinos, paraguaios, os franco-guianenses e tomara que os canadenses e paraguaios também venham”.

Paulo Henrique ao se referir do Campeonato Pan-americano de Caiaque Polo que irá acontecer no início de dezembro, chama a atenção a importância de se criar estruturas apropriadas para o esporte. Pela primeira vez Tomazina receberá um campeonato internacional onde atletas de alguns países do Continente devem lotar os hotéis e restaurantes da Cidade colaborando para o alavancamento do turismo local. O Turismo Desportivo é uma excepcional ferramenta de divulgação, bastando ver, por exemplo, o que os Jogos Olímpicos são capazes de promover nas Cidades sedes. Guardando as devidas proporções por óbvio, o Município de Tomazina investiu pesado para realizar pequenos eventos desportivos e aos poucos atrair condições de sustentabilidade para um turismo organizado que não cause restrições da população que escolheu uma cidade pequena e pacata para viver e que deve ser respeitada.

Londrina levou ouro para casa no Júnior Feminino e no Sênior Masculino onde participou com duas equipes que acabaram sagrando-se campeã e vice-campeã. Tomazina também leva a sério essa disciplina e acabou fazendo o maior número de pontos no evento, vencendo no Sub 10 misto, Infantil misto, Menor misto e no Júnior Masculino, acabando em primeiro lugar na pontuação geral com 525 pontos, Foz do Iguaçu com 350 e Londrina com 250 pontos. No Paranaense o primeiro lugar recebe 100 pontos, segundo lugar 50 pontos e terceiro lugar 25 pontos.

No entender da FEPACAN é de suma importância que haja essas pontuações por equipe, como bem explicou o Coordenador do Evento João Emerson dos Santos, mais conhecido como Pantera:

“Na canoagem brasileira, a maioria dos clubes é financiada pelas prefeituras municipais, de forma que levar um troféu para a casa, seja ele de primeiro, segundo ou terceiro lugar, é de suma importância para o apoio ao esporte. Além disso fomenta que os Clubes invistam nas categorias mais novas para conseguirem pontos. Foi assim que a Canoagem Slalom começou a crescer a base no Brasil e assim vai acontecer também com o Caiaque Polo, na medida que os Clubes comecem a formar os times mais novos”.

DESTAQUE: Existem vários temas que o Paraná sai à frente dos demais estados. Sem repetir a questão da estrutura dos eventos aqui já mencionado, há que se destacar os modelos de caiaques para atletas Sub 8 e Sub 10. Os chamados FUSQUINHAS que são caiaques de apenas 1,70 m pesando em torno de 7 kgs. Trata-se de mais uma contribuição do IMEL para a canoagem brasileira e paranaense, pois a Entidade já comprovou que o índice de desistência das crianças com esses barcos é bem menor do que com os barcos pesados, além disso as manobras de propulsão, direção e equilíbrio são muito mais eficazes e fáceis de se aprender. Por último e ainda mais importante é a questão da saúde dos jovens atletas, pois com essas embarcações prevalece a técnica e não há necessidade de esforço físico não recomendado para essa faixa etária, enfim, são barcos metodologicamente apropriados para crianças preservando o princípio fundamental do esporte que é a saúde (art. 2º, Lei 14.597/24).

TOMAZINA-RESULTADOSFINAIS-POLOResultados oficiais

CAMPEONATO PARANAENSE DE CANOAGEM SLALOM CROSS – 1ª DIVISÃO

Para encerrar o 35º Festival de Canoagem, no domingo foi realizado o Campeonato Paranaense de Canoagem Slalom Cross, nova modalidade olímpica que irá estrear em Paris2024. Grandes disputas foram realizadas nas categorias menor masculino, júnior feminino, júnior masculino e sênior masculino. Fábio Schena Dias Rodrigues, que ganhou o Camp Brasileiro realizado em Tibagi há duas semanas, confirmou seu favoritismo dominando todas as baterias e acabou levando o IMEL ao local mais alto do pódio mais uma vez.

Pelo fato do canal de Tomazina ser muito estreito e dificultar a ultrapassagem, as provas ganham uma emoção diferenciada pois qualquer descuido o atleta poderá ser deslocado para fora da linha da água e comprometer sua descida. Foi o que aconteceu em várias baterias, principalmente nas áreas de remontas.

Os resultados dessa modalidade foram os seguintes:

  • Júnior Feminino:

1º Lugar Daniela Sofia – IMEL

2º Lugar Anna Clara Leal de Moraes – ATOCA

3º Lugar – Micaelly Henrique de Godoi – ATOCA

  • Menor Masculino

1º Lugar Davi Santiago Ribeiro – ATOCA

2º Lugar Gerson Terres de O Júnior – IMEL

3º Lugar Anderson da Silva Cruz – IMEL

  • Júnior Masculino

1º Lugar Pedro Antonio Simão Kondo – ATOCA

2º Lugar Vitor Barcelos Falarz – ATOCA

3º Lugar Emanoel Barcelos Cruz de Souza – ATOCA

  • Sênior Masculino

1º Lugar Fábio Schena Dias Rodrigues – IMEL

2º Lugar André Luiz de Paula – TIBAGI

3º Lugar Allan Kauã da Silva Ferreira – TIBAGI

TOMAZINA-RESULTADOS FINAIS-CROSS

Campeonato Brasileiro de Canoagem Slalom, Copa Brasil e Campeonato Paranaense de Canoagem Slalom Cross

 

PARCERIA MUNICIPIO TIBAGI COM A CANOAGEM BRASILEIRA

A pequena e aconchegante Cidade de Tibagi, localizada nos Campos Gerais do Estado do Paraná,  foi palco do Campeonato Brasileiro de Canoagem Slalom, Copa Brasil e Campeonato Paranaense de Canoagem Slalom Cross de 2023 durante o período de 14 e 15 de outubro. As competições mais uma vez estiveram dentro da programação oficial dos Jogos de Aventura e Natureza, do Governo do Estado do Paraná, e contaram com uma excelente infraestrutura proporcionada pela Secretaria de Esporte e Paraná Esporte.

O Município de Tibagi é parceiro da canoagem brasileira há muitos anos, tendo sido inclusive sede da primeira Equipe Permanente de Canoagem Slalom de 2002 a 2006. As secretarias municipais de Turismo, Esporte e Obras sempre apoiaram o esporte ao ponto de encararem um grande desafio que aconteceu em setembro de 2002, quando o Município sediou a final da Copa do Mundo que contou com a presença dos melhores atletas do circuito internacional daquela época.

Vinte anos após esse evento inesquecível, a Prefeitura de Tibagi, em parceria com a Confederação Brasileira de Canoagem e Ministério do Esporte, conseguiu instalar no Parque Linear Reinhard Maack, um canal semiartificial de canoagem com paredes de gabiões, medindo 240 metros, com capacidade para realizar competições de alto nível até o limite de 500 m3/s de vazão no Rio Tibagi, que foi exatamente o que aconteceu neste final de semana.

O prefeito de Tibagi Artur Ricardo Nolte, o “Butina”, esteve no evento e falou do entusiasmo da prefeitura em receber novamente mais um campeonato brasileiro.

“Tibagi já tem a tradição da canoagem há muitos anos, nós já tivemos o Mundial de 2002 aqui. Hoje temos uma pista de qualidade para oferecer. Para Tibagi é uma satisfação muito grande poder receber o Campeonato Brasileiro e cada vez que tiver uma etapa aqui, a pista estará em um nível diferente. Eu acredito que podemos fazer em pouco tempo um sul-americano, quem sabe. Para nós é um privilégio muito grande receber todos os atletas e aproveitar esse rio em nossa casa”.

Gerion Nascimento é coordenador dos Jogos de Aventura e Natureza e membro da Diretoria de Inovação da Secretaria do Esporte do Paraná. Ele avaliou a parceria entre o esporte da Canoagem e os Jogos Olímpicos da Natureza.

“Nós tivemos aqui o ano passado e hoje conseguimos surpreender muita gente com toda essa estrutura que nós montamos. A pista está sensacional, e para o ano que vem a Secretaria de Esporte e Paraná Esporte já têm várias ideias de melhorar ainda mais. Com certeza essa parceria da prefeitura com o Governo do Estado só aumentará a cada ano”.

RIO CHEIO

O Rio Tibagi, próximo ao Porto de Areia, tem vazão aproximada de 100 m3/s. De acordo com o site da COPEL, nos dias da competição o volume chegou a 500 m3/s, ou seja, cinco vezes a vazão média o que transformou em alto nível técnico as competições, fazendo os atletas mais novos passarem por verdadeiros sufocos. Em virtude desse volume exagerado, as provas de Riverside Cross, que deveria acontecer na sexta feira, destinadas para os atletas iniciantes, teve que ser cancelada.

Segundo André Luiz de Paula, atleta e treinador da equipe tibagiense Semeando Sonhos:

“Com essas fortes chuvas que tem assolado os estados da Região Sul do Brasil, o Rio Tibagi está com o volume 5 vezes acima do seu normal, chegando a alcançar 600 m3/s nesta semana o que inviabilizaria a execução do evento, pois além da questão da segurança dos atletas ficar comprometida, não teríamos altura suficiente para regularmos as balizas. Fizemos o evento no limite que acabou agradando aos atletas mais experientes como foi o caso do Pepe Gonçalves que em seu discurso na abertura disse ser a melhor pista do Brasil com esse volume de água”.

Para Gerion Nascimento, representante da Paraná Esporte que comandou toda a parte estrutural do evento tendo acompanhado até que a última tenda fosse desmontada, em seu discurso inicial foi enfático ao dizer:

“O Governador Ratinho Júnior e o nosso Secretário Hélio Wirbiski estão encantados com essa pista de canoagem montada na cidade de Tibagi e não mediram esforços para encaminhar uma grande estrutura para esse evento. Claro que estávamos todos preocupados com o nível do Rio torcendo para não subir muito e não inviabilizar o evento, porém confiávamos nas informações técnicas repassadas pela Federação Paranaense e acabou dando tudo certo. Acredito que todos os atletas, dirigentes e público que compareceram saíram satisfeitos com o que encontraram. Com isso a Cidade ganha com a divulgação e retorno de mídia atraindo cada vez mais o turismo local, o esporte da canoagem, que é tão bonito, ganha mais um evento de alto nível realizado no Estado do Paraná e a Confederação, Federação e os atletas saem fortalecidos”.

Como forma de agradecimento pelo enorme apoio e dedicação que André Paula demonstrou na estruturação do evento, a Paraná Esporte e Secretaria de Esporte, através do Gerion Nascimento entregaram a ele uma medalha de honra ao mérito:

DA EQUIPE DE SEGURANÇA

O Clube Semeando Sonho montou uma equipe de resgate de alto nível de competência para o evento. Apesar das corredeiras fortíssimas, a todo momento foi necessário o apoio do resgate para retirar barcos, remos e atletas da água. Todos os membros da equipe trabalharam muito, mas no final, entre mortos e feridos, salvaram-se todos (à exceção de 4 barcos que acabaram completamente danificados).

Para Luiz Henrique, também da Paraná Esporte, os meninos e meninas que tiveram coragem de encarar a pista estão todos de parabéns porque, sem conhecer nada tecnicamente, segundo ele próprio informa, o volume de água é apenas para atleta “casca grossa”:

“Não entendo nada de Canoagem Slalom, estou aprendendo a gostar dessa disciplina olímpica agora, principalmente depois que soube que o Paraná é referência nesse esporte, com grandes escolas aqui em Tibagi, Tomazina e Foz do Iguaçu, mas qualquer leigo pode ver que um caldo aqui poderá ocasionar muitos arranhões e a perda dos equipamentos, como já aconteceu durante os treinamentos. É competição para nível de casca grossa mesmo. Não é para iniciantes. Mesmo com uma equipe muito boa de resgate, passei vários frios na barriga quando os atletas viravam e saiam nadando”.

CANOAGEM SLALOM – CAMPEONATO BRASILEIRO

Foi montada uma pista com 19 portas com alto nível de dificuldade onde apenas dois atletas conseguiram zerar em apenas uma das duas oportunidades oficiais da tomada de tempo. Lembrando que cada toque na baliza serão acrescentados dois segundos no tempo do atleta e as portas que o atleta deixar de fazer, cinquenta segundos serão adicionados ao tempo final. Vale apenas a melhor descida de cada atleta. Essa necessidade de se acertar todos os alvos existentes chamados de portas em um percurso de 230 metros, faz com que o atleta da Canoagem Slalom seja, sem nenhuma dúvida, o mais habilidoso tecnicamente nas manobras básicas de condução que qualquer outro atleta das várias disciplinas da canoagem.

Inscreveram-se para o evento 67 embarcações, porém apenas 57 competiram. Os demais atletas as equipes retiraram da prova por questões de segurança decorrente da pouca experiência.

Os destaques foram os atletas mais experientes, que acabaram fazendo os melhores tempos na geral. Claro que o nível técnico em decorrência do alto volume do Rio Tibagi tem que ser levado em consideração, mas está na hora de retornar uma nova Equipe Permanente com meninos e meninas de 15 anos, sob pena da Canoagem Slalom brasileira retornar ao patamar de resultados internacionais anteriores a era vitoriosa que iniciou em 2012 e contou com o apoio financeiro do BNDES.

  • Pedro Henrique Gonçalves (K1 SR) 76,39 segundos – melhor tempo da prova
  • Fábio Scchena Dias Rodrigues (K1 SR) 84,04 segundos – PRATA
  • Guilherme Schena Dias Rodrigues (K1 SR) 85,47 segundos – BRONZE

Na disputa entre os Clubes brasileiros, pela 11ª vez das 12 últimas competições nacionais o Instituto Meninos do Lago sagrou-se campeão e comprovou ser o principal desta disciplina olímpica brasileira. Pelo crescimento das demais equipes, aposentadoria de alguns dos principais atletas e por conta de algumas diretrizes do patrocinador é bem provável que essa hegemonia seja quebrada nos próximos anos, mas por enquanto continua arrematando títulos atrás de títulos.

CANOAGEM SLALOM CROSS – COPA BRASIL E CAMPEONATO PARANAENSE

No domingo foi a vez da Canoagem Slalom Cross, nova disciplina que estreará nos Jogos Olímpicos França2024. Com o rio cheio, os atletas com os barcos rotomoldados fizeram a festa. Uma nova pista foi montada e acabou ficando sensacional tanto para o público, como para as imagens geradas para o youtube e para os próprios competidores.

Participaram 53 atletas no domingo das categorias FK1 SLALOM CROSS JR, FK1 SLALOM CROSS SR, MK1 SLALOM CROSS JR e MK1 SLALOM CROSS SR. Dos 12 medalhistas, apenas dois atletas não são do Estado do Paraná. Subiram no pódio:

FK1 SLALOM CROSS JR

DANIELA SOFIA PR IMEL

ANNA CLARA LEAL DE MORAES PR ATOCA

MILENA SOFIA PR IMEL

FK1 SLALOM CROSS SR

BEATRIZ DE PAULA SIMOES DA MOTTA SP APEN

POLIANA SOFIA PR IMEL

AGUA CARLA LEIVA PEREZ PR SEMEANDO

MK1 SLALOM CROSS JR

LUCAS DE FRANCISCO PEREIRA DOS SANTOS PR SEMEANDO

ÍTALO KAZUA KONDO DA COSTA PR ATOCA

EMANOEL BARCELLOS CRUZ DE SOUZA PR ATOCA

MK1 SLALOM CROSS SR

FÁBIO SCCHENA DIAS RODRIGUES PR IMEL

PEDRO HENRIQUE AVANCI AVERSA SP ASCAPI

GUILHERME SCHENA DIAS RODRIGUES PR IMEL

Novamente é o Estado do Paraná dominando a Canoagem Slalom e Canoagem Slalom Cross no Brasil. O investimento na base, nas categorias mais novas, é o segredo de tanto sucesso.

Resultados Gerais:

Canoagem Slalom

Canoagem Slalom por Equipe

Canoagem Slalom – pontuação Clubes

Canoagem Slalom Cross – Tomada de Tempo

Canoagem Slalom Cross – Baterias

Fotos do evento

Filmagem youtube

Festival de Canoagem de Tomazina

O mais tradicional Festival de Canoagem do Estado está de volta com força total. Foi neste evento, exatamente em 31 de outubro de 1990, que aconteceu a primeira prova de Canoagem Slalom no Estado do Paraná. Por esse evento já passaram os principais atletas da canoagem brasileira. Nesta edição haverá a realização das seguintes provas oficiais:

  • Campeonato Paranaense de Canoagem Slalom Cross
  • Campeonato Paranaense de Canoagem Slalom da 2a Divisão
  • Campeonato Paranaense de Caiaque Polo

Tomazina-regulamento

 

Brasil termina o Mundial de Canoagem Slalom com duas cotas olímpicas

24/09/2023 15:30 – Ascom-CBCa

O K1 e o C1 feminino estão classificados para Paris 2024, o caiaque masculino chegou perto da vaga, mas assim com o C1, agora os atletas terão que buscar a vaga continental no Campeonato Pan-americano no ano que vem no Rio de Janeiro.

A Canoagem Brasileira está garantida na Canoagem Slalom nos Jogos Olímpicos Paris 2024, com duas cotas conquistadas no Mundial que foi realizado em Londres no último fim de semana, no K1 e no C1 Feminino.

Ana Sátila obteve a vaga automática por causa da sua posição de quinto lugar no mundial e agora caminha para sua quarta edição olímpica, em Lee Valley onde foi realizado o Mundial foi sua estreia, em Londres 2012, depois em casa no Rio 2016 e a última foi Tóquio 2020. Como Sátila e outras cinco atletas que estavam na semifinal já haviam garantido a cota olímpica pela canoa, elas não participaram da busca pela cota do caiaque.

+ Ana Sátila conquista cota olímpica e vaga direta no C1

Sendo assim, sua irmã caçula, Omira Estacia que também disputou a mesma prova e ficou entre as 15 nações melhores colocadas e garantiu a vaga ao Brasil. Mas como Ana Sátila ficou em 5º lugar no K1, a princípio pelas regras da seletiva nacional, ela também tem direito a vaga do K1, mas a equipe técnica e a atleta irão avaliar qual será a estratégia para Paris 2024.

+ Omira conquista a cota olímpica e o resultado do Brasil nos caiaques

O caiaque masculino também teve um bom desempenho, e por pouco não veio a vaga do K1 Masculino, Pedro Gonçalves disputou a semifinal e ficou em 16º, sendo que somente 15 países garantiam classificação para Paris 2024. Mathieu Desnos ficou duas posições atrás de Pepê.

No final a avaliação da equipe brasileira é que houve um excelente resultado, e que ainda há chances de conquistar as vagas do K1 e C1 Masculino na disputa continental, principalmente porque o evento será em casa, no Campeonato Pan-americano de Canoagem Slalom que será no Parque Radical de Deodoro no Rio de Janeiro de 15 a 17 de março.

“Viemos para o Mundial com o objetivo de conquistar o maior numero de vagas possíveis, para poder trabalhar mais tranquilo pensando em Paris. Conseguimos sair com duas vagas e com a chance de disputar mais duas no Campeonato Pan-americano de 2024, agora é hora de avaliar o trabalho feito e pensar na melhor estratégia junto com a área técnica para buscar essas vagas e conquistar o melhor resultado em Paris”, fala Rafael Girotto, presidente da Confederação Brasileira de Canoagem.

Domingo foi o dia do Caiaque Cross

Brasil termina a participação nas provas do Caiaque Cross que foi realizada neste domingo (24) no Canal Lee Valley em Londres na Inglaterra. Ana Sátila disputou a segunda eliminatória, mas não conseguiu avançar para as quartas de finais. Omira Estacia, fez o tempo de 87.83s no Time Trials e não passou para as eliminatórias.

Pedro Gonçalves chegou nas eliminatórias, estava indo bem no percurso, mas o seu remo quebrou, e com isso ficou de fora das quartas de finais. Três brasileiros no masculino ficam na Time Trials. Mathieu Desnos fez o tempo de 76.75, Kauã da Silva com a prova feita em 83.47s e Guilherme Mapelli em 82.80s, não passaram para as eliminatórias.

Equipe Brasileira no Mundial 2023

Presidente –Rafael Girotto

Chefe de Equipe – Denis Terezani

Fisioterapeuta – Rafael Velozo

Atletas: Pedro Henrique Gonçalves – Mathieu Desnos – Guilherme Mapelli – Ana Sátila – Omira Estácia Neta – Beatriz de Paula Simões da Motta – Kauã Luiz Amaral da Silva – Charles Correa

Treinadores: Ettore Ivaldi – Ricardo Taques

 

Campeonato Paranaense de Canoagem Slalom e Riverside Cross

Tibagi-regulamentoPARANAENSE

Tibagi -BOLETIM NACIONAL

Novamente na programação oficial dos Jogos de Aventura e Natureza, a Federação Paranaense de Canoagem tem a honra de realizar em parceria com o Governo do Estado do Paraná, Associação Semeando Sonhos, Confederação Brasileira de Canoagem (CBCa) e Prefeitura de Tibagi,  realizará o Campeonato Paranaense de Canoagem Slalom da 1a Divisão e a prova festiva Riverside Cross para os iniciantes nos dias 13 e 14 de outubro.

As provas serão realizadas no Rio Tibagi, no Parque Linear Reinhard Maack. O Campeonato Paranaense será em conjunto com o Campeonato Brasileiro de Canoagem e deverá iniciar na sexta feira, às 10 horas com término previsto para as 14 horas. No sábado, as competições oficiais serão realizadas das 10 horas às 16 horas.

Segundo o Técnico da Associação Semeando Sonhos, André Luís de Paula, o evento na cidade irá trazer benefícios para a escolinha e toda população. “O contato dos nossos alunos da canoagem com grandes atletas olímpicos é importante demais. A visibilidade na cidade também é uma coisa muito legal, a gente poder mostrar o nosso canal, a nossa pista, para todo mundo, para esse público da canoagem. Acredito que esse evento aqui vem para somar, para que no futuro a gente possa ser referência como treinamento e, uma referência para provas”, pontuou André.